O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, admitiu nesta quarta-feira que os grandes empréstimos concedidos nos últimos meses pela instituição a bancos europeus permitiram melhorar a situação financeira, mas demoram a ter um impacto na economia real.
O BCE executou entre dezembro e fevereiro duas operações excepcionais de empréstimos a juros reduzidos por quase um trilhão de euros, com a expectativa de estimular o crédito e a atividade econômica da Eurozona, afetada pela crise da dívida e a estagnação.
"Mas atualmente a demanda é escassa e, portanto, a demanda de crédito é escassa", afirmou Draghi.
"As operações melhoraram a situação financeira e permitiram ganhar tempo, o que não é nada desprezível, mas não podemos suprir a falta de demanda", disse.