O avanço do Índice de Confiança da Indústria (ICI) de 0,3% em abril, na comparação com março, foi influenciado por uma alta de 0,2% do Índice da Situação Atual (ISA), que passou para 104 pontos, o maior nível desde julho de 2011 (107,4 pontos), segundo divulgou nesta quinta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Também em abril, o Índice de Expectativas (IE) cresceu 0 2%, para 102,5 pontos, o nível mais elevado dos últimos nove meses.
De acordo com a FGV, esses resultados indicam que a indústria mantém-se em um ritmo lento e com perspectivas ainda mornas para o segundo trimestre de 2012. Para os próximos seis meses, o empresário apresenta maior otimismo nesta edição da sondagem.
Com relação aos estoques, a proporção de empresas que consideram o nível atual como excessivo diminuiu de 5,3% em março para 5,2% em abril. Este é o menor nível desde maio de 2011 (4,7%). A parcela das empresas que avaliam o estoque como suficiente passou de 1,8% para 2,5%, o maior nível desde junho de 2011 (3 3%).
As perspectivas para a produção e o emprego nos três meses seguintes continuam pouco animadoras, segundo a sondagem da FGV. As expectativas dos empresários industriais tornam-se mais otimistas em relação ao ambiente dos negócios no horizonte de seis meses. De um total de 1.147 empresas consultadas em abril, 52,3% preveem melhora nos negócios entre abril e setembro, um avanço em relação aos 44% registrados em março. Já para 8,2%, haverá piora do ambiente, uma ligeira alta em relação aos 6% de março.