Na tentativa de amenizar os possíveis prejuízos com as obras, empresários do Cidade Jardim, Santo Antônio e Lourdes se antecipam e pedem à prefeitura que medidas sejam tomadas para aliviar a perda de clientes. Na lista de propostas: a execução das intervenções em etapas e o desconto – ou isenção – do Imposto sobre Propriedade Territorial e Urbano (IPTU). “É o mínimo que pode ser feito. Não é compensação, é apenas um auxílio para a época de aperto”, afirma a sócia da Cervejaria Devassa de Lourdes, Marcelle Santana, que diz pagar R$ 22 mil de imposto.
A empresária diz ser favorável à obra, principalmente por não ter parâmetros técnicos para afirmar ser desnecessária, mas acredita que pode ter perdas de até 30% no período. Por ter uma unidade na Savassi, apesar de estar um pouco distante da Praça Diogo de Vasconcelos, ela acompanhou de perto o sofrimento do comércio e se diz “muito assustada” por desta vez estar no meio do furacão. E recorda: “Quantas lojas não fecharam na Savassi?”.
A mesma tentativa em relação ao IPTU foi feita nas primeiras semanas da obra de requalificação da Praça Diogo de Vasconcelos, na Savassi, mas a prefeitura não cedeu à pressão e os proprietários foram obrigados a pagar todos os impostos integralmente. Lá, a consequência foi o fechamento de 51 estabelecimentos no período de obras e a queda de 65% nas vendas.
Enquanto isso...
…estátuas estão de volta