Fechado na véspera por conta do feriado do Dia do Trabalho, o Ibovespa fechou esta quarta-feira com forte alta de 0,98%, aos 62.423 pontos. Descolado dos principais benchmarks norte-americanos (Dow Jones, -0,08%; S&P 500, -0,25%) e europeus (DAX 30, -0,75%; FTSE 100, -0,93%), o índice foi impulsionado pelo desempenho dos papéis da Petrobras (PETR3, +2,99%; PETR4, +3,33%) e OGX Petróleo (OGXP3, +5,82%). O giro financeiro foi de R$ 7,66 bilhões.
O desempenho econômico das principais economias mundiais pautou o humor do mercado nesta sessão. Nos Estados Unidos, o ADP Employment Report mostrou a adição de 119 mil novos empregos, abaixo da expectativa de que fossem criados 170 mil postos. Já a taxa de desemprego da Zona do Euro atingiu seu maior patamar desde abril de 1997 ao registrar taxa de 10,9% em março, aumento de 0,1 ponto percentual frente a fevereiro.
Já os PMIs (Purchasing Manager Index) não trouxeram boas perspectivas para estes mercados. O indicador europeu, medido pelo Markit, caiu para 45,9 em abril, registrando a menor taxa desde junho de 2009. Por sua vez, o PMI da China avançou para 49,3 em abril, ante 48,3 em março, mas mostra o sexto mês consecutivo de retração.
O dólar comercial manteve-se no campo positivo durante todo intraday desta quarta-feira e encerrou o dia com valorização de 0,93%, cotado a R$ 1,9247 na venda, refletindo o clima de menor otmismo por conta dos dados negativos no front externo. Desta forma, a divisa norte-americana chega a sua maior cotação desde 17 de julho de 2009, quando fechou a R$ 1,928.