As Bolsas da Ásia tiveram baixas em sua maioria devido aos desapontadores dados da Europa (menor índice de produção industrial em três anos na zona do euro) e dos EUA (recorde de alta do desemprego), reavivando as preocupações sobre o cenário econômico global. Não houve negociações no Japão por ser feriado.
Na Bolsa de Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,28% e terminou aos 21.249,53 pontos. Os bancos chineses lideraram o declínio após a estatal de Cingapura Temasek Holdings vender partes de sua participação nos bancos chineses Bank of China e China Construction Bank, ambos com queda de 3,1%.
A Bolsa de Xangai, na China, fechou praticamente estável. Um estendido rali nas corretoras, com perspectivas de ganhos mais brilhantes, contrabalançaram a realização de lucros em bancos e imobiliárias. O índice Xangai Composto subiu apenas 1,64 ponto e terminou aos 2.440,08 pontos, após saltar 1,8% na sessão anterior. Já o índice Shenzhen Composto ganhou 0,6% e terminou aos 961,99 pontos.
O yuan fechou em alta ante o dólar, depois de o banco central levar a moeda chinesa a permanecer em relativo forte nível por meio da taxa de referência de câmbio diária e após os EUA reclamaram a apreciação da divisa chinesa. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,3050 yuans, de 6,3070 yuans ontem. A taxa de paridade central dólar-yuan foi fixada em 6,2697 yuans, alta pela primeira vez em cinco sessões, acompanhando a valorização da moeda americana no exterior com o início das conversações de alto nível entre China e EUA. Ontem, a taxa estava em 6,2670 yuans.
A Bolsa de Taipé, em Taiwan, fechou em baixa devido à forte pressão de venda após os ganhos da véspera. Além disso, os tímidos dados sobre o emprego no setor privado dos EUA e a perspectiva de baixa para o mercado europeu seguraram o índice. O índice Taiwan Weighted caiu 0,23% e terminou aos 7.659,53 pontos.
Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul encerrou em baixa, com os dados sobre emprego dos EUA contaminando o humor dos investidores. O índice Kospi recuou 0,20% e fechou aos 1.995,11 pontos.
A Bolsa de Sydney, na Austrália, fechou em leve baixa, com os investidores à espera da divulgação de dados norte-americanos (na sexta-feira) e das eleições na Grécia e na França no fim de semana, além do orçamento federal australiano na próxima semana. O índice S&P/ASX 200 caiu 0,16% e terminou aos 4.428,96 pontos.
Já a Bolsa de Manila, nas Filipinas, fechou em alta acentuada, com novo recorde de pontuação, em meio aos sinais de resiliência na economia local, apesar dos ventos externos contrários. O índice PSE subiu 1,4% e terminou aos 5.300,41 pontos, com pesado volume de negociações.
A Bolsa de Cingapura terminou em baixa, acompanhando a apagada performance na maioria dos mercados regionais. O índice Straits Times recuou 0,2% e fechou aos 3.000,94 pontos.
O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, subiu 0,1% e terminou em novo recorde de alta de 4.224,00 pontos, com compras de investidores estrangeiros de papéis de bancos.
O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, subiu 0,1% e fechou aos 1.240,03 pontos, com investidores atrás de ações seletivas à espera de fortes lucros trimestrais, mas realizações de lucros em papéis de bancos e os dados desanimadores de EUA e Europa afetando o sentimento.
O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, terminou estável, aos 1.583,17 pontos, com altas na Europa e o rali da AirAsia dando algum suporte, mas eclipsados pelo dados de EUA e Europa.