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Estado de Minas

Empresários de Serviços estão menos confiantes


postado em 03/05/2012 09:19

A piora na avaliação sobre a situação atual levou a uma queda na confiança dos empresários do setor de Serviços em abril, informou nesta quinta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 4,8% na comparação com abril de 2011, ao passar de 135,3 pontos para 128,8 pontos no período. Em março, a taxa tinha recuado -1,0% na comparação com março de 2011.

Assim como o Índice de Confiança da Indústria (ICI) e o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), também produzidos pela FGV, o ICS é dividido em outros dois indicadores. o Índice da Situação Atual - Serviços (ISA-S) registrou queda de 8,3% em abril, contra -2,7% em março, na comparação com igual mês de 2011. Foi o pior resultado desde outubro de 2009, quando o recuo chegou a -8,7%.

Em igual base de comparação, o Índice de Expectativas - Serviços (IE-S) também apresentou piora, embora mais suave, ao sair de uma alta de 0,3% em março para uma queda de 1,9% em abril.

Segundo a FGV, os resultados mais favoráveis do índice de expectativas frente aos da avaliação sobre o momento presente podem ser reflexo de uma percepção de melhora gradual no nível de atividade econômica nos próximos meses.


O quesito que mede a percepção dos empresários de serviços sobre a demanda atual foi o que mais contribuiu para a queda do ISA-S em abril: o indicador recuou 9,2% ao passar de 114,7 pontos em abril de 2011 para 104,2 pontos no último mês. Das 2.846 empresas consultadas na sondagem da FGV, apenas 20,2% avaliam a demanda atual como forte, contra 26,2% há um ano; enquanto 16,0% a consideram fraca (contra 11,5% em 2011).

Ainda na comparação com igual mês de 2011, os indicadores de demanda para os próximos três meses e do ambiente dos negócios nos seis meses seguintes influenciaram a queda do IE-S. No caso da demanda prevista, a proporção de empresas esperando crescimento caiu de 51,8% em abril de 2011 para 49,2% em abril de 2012, enquanto a parcela das que esperam queda na demanda aumentou de 3,5% para 3,7% do total.


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