A mudança na rentabilidade da poupança decidida nesta quinta-feira pelo governo não deve provocar uma fuga de recursos das aplicações da caderneta, na avaliação do Banco do Brasil. "É uma aplicação popular e vai continuar sendo a preferida da população", afirmou o vice-presidente de Negócios de Varejo do Banco do Brasil, Alexandre Corrêa Abreu. A instituição tem R$ 100 bilhões em depósitos na poupança.
Abreu acredita também que a decisão abre espaço para novas reduções nos juros dos empréstimos, "Foi uma mudança histórica, se tirou uma barreira para a queda dos juros básicos", disse o executivo em entrevista à imprensa. Ao se permitir novos cortes na Selic, Abreu avalia que a taxa dos empréstimos para o tomador final também pode cair mais. "Devemos ter a Selic convergindo para padrões internacionais", afirmou.