O ministro alemão de Finanças, Wolfgang Schuble, disse nesta quinta-feira que uma inflação de até 3% é tolerável para a Alemanha, apesar de Eurozona contemplar um teto de 2%.
Segundo o ministro, no entanto, preços muito elevados durante um tempo prolongado não são aceitáveis. Na quarta-feira, um economista do Banco Central afirmou que a maior economia europeia poderia tolerar uma inflação maior para ajudar a seus sócios da zona do euro em dificuldades.
Até agora, Berlim se opunha a aceitar mais de 2% da inflação, mas há meses os preços têm aumentado mais que 2% (salvo em abril, quando subiram 2%) na Alemanha e no resto da zona do euro, como consequência da alta do preço das fontes de energia.
O Banco Central Europeu (BCE) tem indicado em várias oportunidades que o teto de 2% da inflação é para o conjunto da zona do euro, mas que poderia aceitar uma taxa um pouco mais alta em alguns países e mais baixa em outros.