A semana entre os dias 7 e 11 de maio foi mais uma vez marcada pela turbulência no cenário externo, o que levou o Ibovespa a encerrar o período com forte queda de 2,26%, aos 59.445 pontos, registrando quatro semanas de quedas consecutivas.
As incertezas em relação à Zona do Euro prevaleceram na semana, com os bancos espanhóis sinalizando fraqueza, enquanto a vitória do socialista François Hollande nas eleições francesas sinaliza que em vez de redução, os gastos possam ser elevados no país. Além disso, a provável saída da Grécia da União Europeia mostra que a região não é tão sólida como se imagina.
Contudo, apesar do cenário europeu preocupar, o que pesou para a semana negativa do mercado foram os fracos dados sobre a economia chinesa. "A China é a indústria do mundo. Ela que vai gerar o consumo e a demanda para a matéria-prima. Se o mercado parar por lá, o resto do mundo para ver o que está acontecendo. Desde 2009 a China não sofre uma desaceleração econômica tão grande como o que aconteceu agora", destaca Leonardo Hermoso, diretor da Tradeal Investimento.