Os ministros da zona do euro comemoraram nesta segunda-feira a última reforma bancária da Espanha, mas pediram que o país "acelere a avaliação externa" do setor.
O ministro espanhol de Finanças, Luis de Guindos, apresentou sua reforma bancária "integral e adequada", pedra angular para sair da crise, mas acreditamos que o país deve "acelerar uma avaliação externa do setor", disse o chefe do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, em coletiva de imprensa.
A reforma bancária anunciada na sexta-feira na Espanha prevê uma alta das provisões exigidas pelo setor para enfrentar eventuais perdas de seus ativos imobiliários, o que representará um esforço de 30 bilhões de euros, além dos 53,8 bilhões já impostos anteriormente.
A Espanha deve "acelerar a avaliação independente dos ativos do banco", pediu Juncker no final da reunião do Eurogrupo, como costuma chamar o encontro dos ministros dos 17 países que adotaram o euro.
Ao ser interrogado sobre se a Espanha precisará de ajuda ou de uma injeção de capital, Juncker simplesmente respondeu: "a Espanha sabe o que tem que fazer". O comissário de Assuntos Monetários pediu à Espanha para "acelerar a valorização independente dos balanços dos bancos".