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Estado de Minas

Grécia confirma fracasso de negociações e novas eleições em junho

Ainda não foi estabelecida uma data para o novo pleito, mas espera-se que a votação ocorra em meados de junho, provavelmente no dia 17


postado em 15/05/2012 10:59 / atualizado em 15/05/2012 13:35

Sem acordo entre os líderes partidários da Grécia para a obtenção de um governo de coalizão, os eleitores voltarão às urnas em junho. O objetivo é buscar o consenso para formar uma equipe de governo. A indefinição política interfere diretamente na economia do país, registrando baixa de 5 pontos na Bolsa de Valores de Atenas. O impasse político na Grécia começou depois das eleições, no começo de maio, quando nenhum partido conseguiu votação suficiente para governar.

Ao longo do dia desta terça-feira, o presidente da Grécia, Carolos Papoulias, reuniu-se com líderes partidários em busca de um acordo. Sem sucesso, ele indicou que devem ser convocadas novas eleições. “Vamos de novo para as eleições nos próximos dias e em condições muito difíceis”, disse o ex-ministro das Finanças, Evangelos Venizelos.

Nas reuniões de hoje, o presidente conversou com representantes de cinco partidos políticos. Os excluídos foram o Partido Comunista e o dos neonazistas da Aurora Dourada. A Presidência da República, em comunicado, informou sobre o fracasso das negociações: “Os esforços de formação de um governo foram concluídos sem sucesso”.

O líder do Partido Gregos Independentes, Panos Kammenos, confirmou que serão promovidas eleições no país. “As forças políticas que apoiam o memorando insistem em brutalizar o povo. Preferem os credores à unidade nacional”, disse ele.


Nas eleições do dia 6, houve redução de cadeiras nos principais partidos políticos do país, exceto os radicais de esquerda que obtiveram mais assentos, embora sem maioria. Para analistas políticos, uma nova votação pode levar as legendas de esquerda a conseguir mais espaço.

A população grega reage às medidas de austeridade definidas pelas autoridades em consenso com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI). O país sofre os efeitos da crise econômica, registrando uma inflação elevada, o aumento de impostos e do desemprego. (Com agências)


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