(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

BHTec sai do papel para a realidade

Atrasos marcaram a execução das obras do parque tecnológico da capital mineira, mas inauguração está marcada para hoje


postado em 16/05/2012 06:00 / atualizado em 16/05/2012 07:34


(foto: Maria Tereza Correia/EM/D.A Press)
(foto: Maria Tereza Correia/EM/D.A Press)

Finalmente, depois de dois anos de atraso, vai ser inaugurado hoje no Bairro Engenho Nogueira, na Região da Pampulha, o prédio do BHTec, o Parque Tecnológico de Belo Horizonte. O empreendimento, que vai funcionar em cinco pavimentos e um subsolo com garagem, contou com investimentos de cerca de R$ 65 milhões, divididos entre a Prefeitura de Belo Horizonte, o governo do estado e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que cedeu o terreno.

O empreendimento vai abrigar 16 empresas de tecnologia da informação, de biotecnologia, aeronáutica e gestão. Mas hoje, cinco empresas não confirmaram presença, pois ainda finalizaram os últimos detalhes da mudança para o edifício. O superintendente de Inovação Tecnológica da Secretaria de Ciência e Tecnologia, José Luciano de Assis Pereira, informa que a toda a infraestrutura com serviços de ar-condicionado e internet já estão prontos. “O objetivo é promover a interação maior entre as empresas e a academia. O parque estimula o empreendedorismo e isso gera negócios, empregos e retenção de talentos”, afirma.

A completa implantação do BHTec vai demandar investimentos de R$ 600 milhões nos próximos anos. O parque vai ser implantado em etapas e terá sua estrutura imobiliária financiada, em grande parte, por investidores privados, que serão selecionados a partir de licitação. Nesta primeira etapa estão sendo gerados cerca de 300 empregos. Mas os quadros de funcionários deverão ser ampliados ainda neste ano.

A IEBT, por exemplo, tem 25 empregados e vai dobrar esse número com a transferência para o BHTec. “Esperamos chegar ao fim do ano com 50 pessoas”, afirma o jovem Bruno Pádua, que com apenas 26 anos é sócio da empresa. A IEBT está no edifício há uma semana, em área de 52 metros quadrados. Eles já alugaram nova sala no empreendimento, com área de 54 metros quadrados. “É importante estar presente em ambiente de inovação, com empresários que atuam na mesma área.”

A Samba Tech acerta os últimos detalhes da mudança. A empresa tem hoje 60 funcionários e vai dobrar o quadro com a mudança. O ambiente no edifício vai ser descontraído e colorido, para estimular a inovação. O espaço será horizontal sem divisória entre as mesas, para facilitar o contato entre os trabalhadores.

A Siteware transferiu a sede de Nova Lima para a BHTec. A empresa registrou crescimento de 150% nos negócios em 2011. Para este ano é esperada alta de 50%. “Aumentamos a nossa base de clientes, que é forte no segmento de mineração, siderurgia, telefonia e saúde”, diz Marcello Ladeira, diretor da Siteware. Ele ressalta que a transferência para o edifício tem como vantagem o fato de a empresa estar em ambiente que propicia a inovação, com outras com desejos semelhantes e serviços complementares. “A única coisa que falta é o incentivo fiscal, presente em outros parques tecnológicos”, observa Ladeira.

Pioneira no empreendimento, a Ecovec, empresa de monitoramento da dengue, chegou ao edifício em janeiro. A sede foi transferida do Bairro de Lourdes para lá. “A mudança possibilitou o acesso a outras empresas do parque. Já fizemos uma parceria para desenvolver uma nova armadilha para mosquitos”, diz Cecília Marques Toledo, gerente de atendimento da Ecovec. “O fato de estar inserido nesse tipo de ambiente favorece o desenvolvimento de ideias”, reforça Rodrigo César de Moraes Tavares, sócio e gerente de Desenvolvimento de Softwares da Omnimed, que transferiu sua área de pequisa para o parque tecnológico há pouco mais de um mês.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)