O presidente do Conselho do Estado da Grécia, o juiz Panayiotis Pikramenos, anunciou hoje (16) que novas eleições legislativas ocorrerão em 17 de junho. Interinamente, Pikramenos exercerá a função de primeiro-ministro. O cargo está vago por ausência de consenso entre os partidos políticos do país.
Pela segunda vez, em pouco mais de um mês, os eleitores gregos voltarão às urnas para escolher os candidatos que devem ocupar o Parlamento e formar o governo de coalizão. De acordo com analistas políticos, essas eleições são cruciais para definir o futuro da Grécia.
Sem acordo político e enfrentando sua pior fase econômica, o país sofre ameaças de exclusão da União Europeia e restrições do Fundo Monetário Internacional (FMI). Os gregos insistem em rejeitar o plano de austeridade, negociado entre as autoridades da Grécia, o FMI e a União Europeia.
As eleições ocorrem porque, depois de uma semana de negociações, não houve acordo entre os líderes políticos da Grécia. Nas eleições do dia 6, os partidos de esquerda obtiveram a maioria dos assentos no Parlamento do país. A ausência de consenso na Grécia gera repercussões no mercado da Europa e do restante do mundo.