O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, estimulou neste sábado os líderes do G8 (Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Alemanha, França, Itália, Japão e Rússia) a implementar medidas de crescimento econômico que potencializem o desenvolvimento dos Estados e a criação de emprego.
"Todos estamos comprometidos em assegurar que crescimento, estabilidade e consolidação orçamentária são parte de um pacote global que todos temos de perseguir para atingir a prosperidade que queremos", disse Obama no segundo dia da Cúpula do G8, em Camp David, residência oficial do presidente norte-americano, que fica a cerca de 100 quilômetros da capital Washington.
O pedido de Obama foi feito em ano de eleições presidenciais norte-americanas, no qual o risco de maior contágio nos Estados Unidos da crise da zona do euro aparece como motivo de preocupação para os candidatos presidenciais.
Na sexta-feira, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, voltou a apelar pela aplicação de medidas de crescimento na Europa, lembrando propostas já apresentadas por Bruxelas nesse sentido e que estão, agora, "em cima da mesa".
"A consolidação orçamentária é necessária, indispensável. Países que têm altíssimas dívidas têm que fazer tudo para reduzir despesas públicas excessivas, mas, ao mesmo tempo, isso não chega. É preciso prosseguir com as reformas estruturais para reforçar a competitividade e, também, algum investimento. É aqui que espero que os Estados-Membros estejam mais abertos do que estavam há algum tempo", disse Barroso, que representa a União Europeia na reunião do G8.
Os líderes terminam hoje, nos Estados Unidos, a reunião cujas discussões estão centradas na atual crise econômica.