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Estado de Minas

Veja os principais pontos do comunicado final da Cúpula do G8


postado em 19/05/2012 17:12

Principais pontos do comunicado emitido pelos líderes do G8, reunidos neste sábado em Camp David, no qual se comprometem a promover o crescimento e manter uma zona do euro "forte e unida", com a presença da Grécia.

"A recuperação da economia mundial mostra sinais alentadores, mas persistem ventos contrários", advertiram os líderes de Estados Unidos, Grã-Bretanha, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Rússia, que propuseram uma série de medidas:

- IMPULSO AO CRESCIMENTO -

"Nossa obrigação é estimular o crescimento e os empregos". "Estamos determinados a adotar todas as medidas necessárias para reforçar e revigorar nossas economias, e celebramos as discussões que se desenvolvem na Europa em relação à forma de alentar o crescimento".

Mas refletindo as divergências sobre a estratégia, os líderes do G8 admitiram que "as medidas necessárias (para promover o crescimento e reduzir o déficit) não são as mesmas para cada país".

"Para aumentar a produtividade e o potencial de crescimento de nossas economias apoiamos as reformas estruturais, do mesmo modo que investimentos em educação e na modernização das infraestruturas", destaca o G8, estimando que tais iniciativas podem ser financiadas por "mecanismos variados", incluindo o setor privado.

"A recuperação da economia mundial apresenta sinais promissores, mas fortes ventos contrários persistem".

- ZONA DO EURO -

"Estamos de acordo sobre a importância de ter uma zona do euro forte e unida para a estabilidade da recuperação (econômica) mundial, e expressamos nosso interesse de que a Grécia permaneça na zona do euro, respeitando seus compromisos".

- LUTA CONTRA OS DÉFICITS -

"Nos comprometemos com a responsabilidade orçamentária e, neste contexto, apoiamos as políticas de consolidação fiscal duradouras e inteligentes que levem em conta a situação econômica do país", assinalaram os países do G8.

- LUTA CONTRA O PROTECIONISMO -

"Destacamos a importância dos mercados abertos e de um sistema comercial equitativo, robusto e baseado em regras", e "vamos respeitar nosso compromisso de evitar cair em medidas protecionistas", afirmaram os dirigentes dos oito países mais industrializados do mundo.


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