O menor ritmo de aumento nos preços de alimentos e roupas contribuiu para a desaceleração, na segunda prévia do mês, da inflação medida pelo IGP-M, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta segunda-feira. O Índice de Preços ao Consumidor Mercado (IPC-M) registrou variação positiva de 0,41% no período, após ter subido 0,52% na segunda leitura de abril.
Nessa base de comparação, o grupo Alimentação reduziu a alta de 0,48% para 0,25%, enquanto o grupo Vestuário saiu de +0,96% para +0,26%. Os destaques foram os itens frutas (de +1,27% para -3 19%) e roupas (de 1,42% para 0,22%).
Também houve desaceleração da alta nos preços dos grupos Transportes (de 0,37% para 0,19%), Habitação (de 0,55% para 0 39%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,32% para 0,19%). Os maiores impactos, nesses grupos, foram do automóvel novo (de +0 28% para -0,21%), empregados domésticos (de 1,70% para 0,06%) e excursão e tour (de -0,80% para -1,64%), respectivamente.
Por outro lado, houve deflação no grupo Comunicação (de +0,07% para -0,25%), puxada pela tarifa de telefone residencial (de -0 01% para -0,63%).
Houve, no entanto, alta na variação de preços dos grupos Despesas Diversas (de 1,19% para 2,88%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,71% para 1,02%), com destaque para a contribuição dos itens cigarros (de 2,85% para 7,48%) e medicamentos em geral (de 0,29% para 2,28%).