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Estado de Minas

Bolsas em NY devem abrir sob expectativa de cúpula da UE


postado em 22/05/2012 10:54

Os índices futuros das bolsas de Nova York apontam para uma abertura de lado na sessão desta segunda-feira, à espera do dado sobre vendas de imóveis e em meio ao crescente otimismo com relação à reunião de cúpula da União Europeia marcada para a quarta-feira. No entanto, o rebaixamento do rating do Japão e a queda das ações do Facebook deverão pesar sobre o sentimento dos investidores. Às 10h15 (horário de Brasília), no mercado futuro, Dow Jones caía 0,06%, Nasdaq subia 0,12% e S&P 500 avançava 0,01%.

As vendas de imóveis usados em abril serão divulgadas às 11h (horário de Brasília) e a estimativa dos economistas consultados pela Dow Jones é de um leve aumento para 4,6 milhões de unidades. No mesmo horário será anunciado o índice de atividade do Federal Reserve de Richmond em maio.

Amanhã os líderes europeus discutirão medidas para promover o crescimento, dar suporte ao setor bancário da região e garantir que a Grécia permaneça na zona do euro, o que impede as perdas nas bolsas tanto na Europa quanto em Wall Street. Colaboram para o tom positivo os relatos de que França, Itália e Espanha pretendem propor uma garantia de depósitos bancários em toda a zona do euro.

Por outro lado, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) previu que o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro terá contração de 0,1% neste ano, em vez de crescimento de 0,2% previsto anteriormente. A projeção para 2013 foi reduzida de avanço de 1,4% para 0,9%. Para os Estados Unidos, as previsões da OCDE são de uma alta de 2,4% no PIB neste ano e de um aumento de 2,6% em 2013, muito melhor que o avanço de 1,7% registrado em 2011.


O corte no rating do Japão pela Fitch, para A+, com perspectiva negativa, pressionou os futuros de NY desde o início do dia. A agência destacou que o movimento reflete os crescentes riscos para o perfil de crédito soberano do Japão como resultado das altas e crescentes proporções de dívida pública.

No noticiário corporativo, Best Buy subia 3,14% no pré-mercado, após a rede de lojas de produtos eletrônicos anunciar lucro e receita em seu primeiro trimestre fiscal acima das estimativas dos analistas. Nos três meses encerrados em 5 de maio, a Best Buy teve lucro de US$ 158 milhões (US$ 0,46 por ação), abaixo de US$ 212 milhões (US$ 0,53 por ação) no mesmo período do ano passado.

Excluindo custos com reestruturação, o lucro de operações continuadas subiu para US$ 0,72 por ação, de US$ 0,65 por ação. A receita aumentou 2,1%, para US$ 11,61 bilhões. Analistas ouvidos pela Thomson Reuters previam lucro de US$ 0,59 por ação e receita de US$ 11,52 bilhões.

Facebook recuava 4,06%, após notícia de que um analista de internet do Morgan Stanley cortou sua previsão para as receitas da empresa pouco antes da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), na semana passada, segundo a agência Reuters. O Morgan Stanley foi o principal subscritor da oferta da rede social.


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