Corretora Picchioni inova com negociação virtual

A mineira Picchioni Corretora de Câmbio e Valores Mobilários apresentou ontem oficialmente o seu canal de negociação eletrônica, batizado de Speed Trade, uma plataforma virtual para a compra e venda de ações e de ativos de investimentos. Com recursos de R$ 5 milhões, a empresa desenvolveu o sistema e adquiriu um datacenter que permitirá em questão de minutos a confirmação de negócios na bolsa feitos por até 5 mil clientes pessoas físicas de forma simultânea. As operações poderão ser conduzidas a partir de qualquer ponto com acesso à internet, de computadores pessoais, smartphones e tablets, sem limite de valores. O produto inteligente segue a tendência de evolução tecnológica que também alcançou o mercado financeiro, informou Eduardo Picchioni, sócio da corretora.

No site próprio do canal de negociação eletrônica (www.speedtrade.com.br) os clientes receberão identificação de usuário e senha, efetuando a operação por meio de transferência eletrônica do dinheiro que será aplicado para a corretora. A cifra creditada na conta do cliente será o limite para a compra de ações ou de investimentos. O sistema é criptografado e monitorado com certificação digital e o datacenter responsável pelas negociações está localizado próximo à sede da BM&FBovespa. A cada ordem de compra ou venda executada nos mercados à vista, de opções e fracionário, o cliente vai pagar R$ 4,90.

Contendo três plataformas, o sistema pode oferecer, ainda, noticiário relativo ao mercado acionário, ferramentas e gráficos em tempo real e a assessoria de estudos sobre a evolução das cotações de ações. Neste caso, a ferramenta é o SpeedPro, que tem custo de manutenção de R$ 60 por mês e é compatível com os principais sistemas operacionais. Do tablet ou do smartphone, o cliente vai acessar o SpeedMobile, servido de atualizações on-line relativas a preços de ações e ofertas. A manutenção custa R$ 20 mensais. Compatível com diversos navegadores, o Speed Web não tem custo de manutenção.

O canal de negociação oferece, hoje, a possibilidade de compra e venda de ações e de títulos do Tesouro Direto. Segundo Eduardo Picchioni, até o fim do ano a corretora deverá adicionar os serviços de aplicações em CDBs e fundos de investimentos. “Os atuais clientes e a nova geração que investem na bolsa exigem a evolução do mercado de serviços”, diz Picchioni. A expectativa é de que as plataformas virtuais sejam usadas por 1 mil a 1,5 mil clientes com tíquete médio de R$ 10 mil por operação.