O Ibovespa quebrou uma sequência de três quedas ao registrar ganhos de 0,74% nesta sexta-feira, fechando aos 54.463 pontos. A possibilidade de que sejam emitidos títulos de dívida conjuntos na Zona do Euro animou os mercados, mas o índice terminou a semana praticamente estável, com queda de 0,09%. O giro financeiro foi de R$ 5,58 bilhões.
Durante a sessão, o Standard & Poor's cortou a nota de crédito de cinco bancos da Espanha - incluindo o Santander. Este rebaixamento não foi o suficiente para desanimar o ritmo do índice nesta sessão, que avançou a despeito também do Morgan Stanley reduzir sua perspectiva para o PIB (Produto Interno Bruto) nacional para 2,7% - assim como o UBS havia feito na véspera.
Pelo terceiro dia seguido, o dólar comercial encerrou em queda, com desvalorização nesta sexta de 1,71%, fechando cotada na venda a R$ 1,9945. É a primeira vez que o dólar fecha abaixo dos R$ 2,00 desde 14 de maio. Com essa desvalorização, a divisa norte-americana encerrou a semana com queda de 1,19%, o primeiro recuo em sete semanas.
A moeda apresentou este movimento negativo após a entrada do BC logo no ínício da da sessão, entre 10h e 10h15 (horário de Brasília), ofertando US$ 2 bilhões em contratos de swap cambial. Vale lembrar que desde o dia 15 deste mês o dólar opera na casa dos R$ 2,00, sem deixar este patamar deste então.