A Polícia Federal (PF), em conjunto com a Previdência Social e o Ministério Público, deflagrou, nesta quarta-feira, em Caratinga, na Região do Rio Doce, a operação “Pleno Emprego” para desarticular uma organização criminosa que estaria atuando na fraude de benefícios previdenciários de aposentadoria do INSS. Os policiais cumpriram buscas em seis residências, sendo quatro em Caratinga e duas no Rio de Janeiro, todas determinadas pela Justiça Federal. No total, quatro pessoas foram conduzidas à delegacia para prestar esclarecimentos sobre possível participação nos crimes contra o INSS.
De acordo com as investigações, os fraudadores criariam falsos vínculos empregatícios com empresas inativas como forma de pleitear aposentadorias fraudulentas. Um dos investigados já é conhecido no meio policial por ter sido citado em vários inquéritos em andamento como sendo o responsável por diversas fraudes previdenciárias.
Para os crimes investigados, de estelionato qualificado, formação de quadrilha ou bando, falsidade ideológica e uso de documento falso, todos do Código Penal Brasileiro, estão previstas penas que poderiam chegar a nove anos de reclusão.
O nome da Operação Pleno Emprego é uma alusão a forma de agir dos fraudadores criando vinculos de trabalho inexistentes para lesar os cofres públicos. A PF ainda não divulgou o montante que teria sido desviado com o esquema fraudulento.