As quedas de 1,4% na produção de bens de consumo semi e não duráveis e de 0,5% na de bens de consumo duráveis foram os principais responsáveis pela queda de 0,2% da indústria brasileira em abril deste ano, em relação ao mês anterior. Os dados foram divulgados hoje (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre as atividades industriais, as maiores quedas ficaram com os setores de alimentos (-3,7%), indústria farmacêutica (-8,5%), equipamentos médicos e hospitalares (-11,5%) e bebidas (-1,6%).
Por outro lado, a queda da indústria foi freada com o crescimento de 1,9% na produção de bens de capital. Os bens intermediários mantiveram a mesma produção do mês anterior. Entre as 14 atividades industriais com alta, os principais impactos positivos ficaram com edição e impressão (6,7%), veículos automotores (2,4%) e máquinas para escritório e equipamentos de informática (5,9%).
Na comparação entre abril deste ano e o mesmo mês do ano passado, a indústria registrou queda de 2,9% - a oitava consecutiva nesse tipo de comparação. Todas as categorias industriais registraram decréscimo: bens de consumo duráveis (-6,1%), bens de capital (-4,1%), bens intermediários (-2,0%) e bens de consumo semi e não duráveis (-1,1%).