Com alta de 1,29% nesta quinta-feira, o Ibovespa fechou aos 54.490 pontos - consolidando queda de 11,86% em maio, seu pior mês desde outubro de 2008, quando recuou 24,80%. Na véspera, a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) terminou em corte de 50 pontos-base na Selic e o mercado especula que um novos cortes deverá ocorrer ainda esse ano, impulsionando a renda variável. O giro financeiro foi de R$ 10,36 bilhões. Revertendo as perdas registradas durante a tarde, o dólar encerrou a sessão dessa quinta-feira em alta de 0,1%, aos R$ 2,0175.
O Ibovespa foi fortemente impulsionado pelos papéis da Petrobras (PETR3; PETR4). As ações ordinárias fecharam em forte alta de 3,07% aos R$ 19,80 cada, enquanto as ações preferenciais tiveram ganhos de 4,25%, terminando cotadas a R$ 19,13 cada. Por ser uma das empresas com maior peso no índice, com mais de 10%, a movimentação dos ativos da Petro acaba interferindo bastante na pontuação do Ibovespa.
O mercado ignorou os números negativos sobre a economia norte-americana. A segunda prévia do PIB (Produto Interno Bruto) apontou avanço de 1,9% no primeiro trimestre de 2012 - abaixo do esperado. Já o ADP Employment mostrou a adição de 133 mil novos empregos, contra expectativa de que fossem criados em 157 mil postos. O Chicago PMI (Purchasing Managers Index) e o Initial Claims também decepcionaram.