Portugal foi aprovado pelos credores internacionais após a quarta avaliação trimestral do plano de ajuda estabelecido em maio de 2011 pela União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
"Segundo a avaliação das instituições internacionais, estamos respeitando nosso programa de recuperação", disse o ministro das Finanças, Vitor Gaspar.
Segundo o ministro, UE, FMI e Banco Central Europeu recomendarão o pagamento da quinta parcela da ajuda prevista no programa, de 4,1 bilhões de euros.
"Alcançamos nossos objetivos quantitativos", disse o ministro, que manifestou satisfação com uma "rápida redução dos desequilíbrios externos em um contexto internacional desfavorável".
Segundo o ministro das Finanças, Portugal cumprirá os objetivos para 2012, de reduzir o déficit a 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB).
Gaspar anunciou ainda que o Estado português injetará 6,65 bilhões de euros em dois bancos privados (BCP e BPI) e um público (CGD) para que possam cumprir com as exigências de fundos impostas pelas autoridades bancárias europeias.
Deste valor, cinco bilhões procederão do fundo de € 12 bilhões previsto pelo programa de ajuda a Portugal.