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Estado de Minas

Deságio médio de leilão foi de 1,04%, diz Aneel


postado em 06/06/2012 13:05

O leilão de transmissão realizado na manhã desta quarta-feira pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na BM&FBovespa em São Paulo, teve deságio médio de 1,04%, resultado da proposta mais agressiva apresentada pela Neoenergia em um único lote, o D. A holding disputou o empreendimento com a Chesf e ganhou o direito de construir e operar a subestação Brumado II na Bahia após oferecer um desconto de aproximadamente 40% na Receita Anual Permitida (RAP) máxima, que era de R$ 2,357 milhões.

Para os demais lotes, não houve deságio. Dos seis lotes ofertados, apenas mais um mostrou concorrência, o lote B, embora os interessados tenham restringido o desconto oferecido à RAP, mantendo-o praticamente em zero. Nos lotes A, C e E, um único inscrito apresentou lance e para o lote F não houve interessados.


O presidente da Comissão Especial de Licitação, da Aneel, Marzio de Moura, avaliou que a concorrência aparece onde é possível. "Apesar desse valor (de deságio) não ser tão expressivo quanto o observado em outros leilões, indica que é uma consequência do processo de leilão, de oferecimento do mercado", disse, lembrando que os lotes ofertados nesta quarta-feira tinham RAP menor. "Ainda assim, consideramos um evento de sucesso", acrescentou.

Segundo ele, o deságio observado está relacionado a quanto o mercado está disposto a investir e outros custos relacionados, como questões fundiárias e ambientais, "que às vezes transcendem muito o orçamento básico de preços". "Mas não posso considerar isso um insucesso ou uma carência do sistema."

Ainda assim, ele lembrou que a sistemática de leilão vem mudando a cada certame e não descartou novas alterações para as próximas licitações. "Estamos calibrando a cada leilão, não dá para dizer o que vamos fazer, nós vamos refletir sobre os resultados", comentou.

Questionado sobre o fato de alguns grupos terem se inscrito, mas não terem feito nenhum lance (caso de Alupar, Abengoa e Orteng), Moura disse que a Aneel também vai observar o ocorrido e buscar "ler o mercado", para entender o que estaria ocorrendo.


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