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Estado de Minas

Infraero não confirma cortes de terceirizados em Confins


postado em 23/06/2012 06:00 / atualizado em 23/06/2012 07:08

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) estuda readequação nos contratos de 950 prestadores de serviços terceirizados no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins. O estudo pode resultar na demissão de funcionários. O Sindicato Nacional dos Empregados em Empresas Administradoras de Aeroportos (Sina) teme que haja corte de 25% no pessoal, mas a Infraero alega que nenhum enxugamento de trabalhadores foi definido.

“O aeroporto está em obras, com aumento do número de passageiros, e não há como reduzir o número de funcionários. É como se fosse dar um tiro no próprio pé”, afirma Leandro Pinheiro, diretor do Sina. O sindicato entregou ontem ao Ministério Público Federal (MPF) denúncia de possíveis demissões na Infraero.

“A medida pode resultar em atraso de voos, aumento de filas e insatisfação dos passageiros. E os aeroportos estão interligados. Se há problemas em um, os outros também ficam prejudicados”, diz Pinheiro. Segundo ele, o efetivo do aeroporto hoje já está abaixo do necessário.

O sindicato avalia que os trabalhadores terceirizados prejudicados seriam os condutores de ônibus para embarque e desembarque e no terminal de carga aérea, funcionários de limpeza, de estacionamento, de manutenção de área verde e de pontes de embarques. “Queremos tentar reverter essa decisão”, afirma Pinheiro.


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