Com o sistema travado desde as 13h13 (horário de Brasília), o Ibovespa caiu 2,95% nesta segunda-feira, terminando aos 53.805 pontos. Essa foi a maior queda do índice desde 17 de maio, quando recuou 3,31%. A trava gerou restrição nas negociações, já que pessoas físicas perderam sua principal ferramenta de investimentos - o homebroker. O giro financeiro foi de R$ 3,65 bilhões.
O índice teve a queda puxada pelo mau desempenho das ações da Petrobras (PETR3; PETR4). Os papéis ordinários recuaram 8,33%, terminando a sessão aos R$ 18,48. Já as ações preferenciais, tiveram desvalorização 8,95%, cotados a R$ 17,80 no final da sessão.
Os ativos da petrolífera responderam negativamente ao reajuste de 7,83% no preço da gasolina, abaixo do que era esperado. Refletiu ainda sobre o desempenho dos papéis a revisão negativa das metas de produção na apresentação de seus planos de negócios de 2012 a 2016.
Arrefecendo os ganhos do início da sessão, o dólar comercial fechou esta segunda-feira com leve valorização de 0,06%, cotado a R$ 2,0660 na venda - após chegar a subir cerca de 0,6% no intraday. Além dos sinais pouco otimistas emitidos pela Europa, os investidores também digeriram as novas reduções de estimativas para a economia brasileira.
Com InfoMoney