A maioria dos mercados asiáticos seguiu em baixa nesta terça-feira. As bolsas da região foram novamente influenciadas pela crise na União Europeia. após a agência de classificação de risco Moody's rebaixar o rating de 28 bancos espanhóis.
Uma das exceções foi a Bolsa de Hong Kong, onde houve uma tímida recuperação após queda de 3,2% nas últimas três sessões. Com a presença dos caçadores de barganhas, o Hang Seng ganhou 0,45% e terminou aos 18.981,84 pontos.
Já as Bolsas da China fecharam estáveis. A presença de investidores em busca de ofertas de ocasião no setor financeiro ofuscou a queda devido às dúvidas se a Europa conseguirá tomar medidas decisivas para administrar sua crise da dívida soberana. O Xangai Composto terminou aos 2.222,07 pontos. O Shenzhen Composto encerrou aos 918,24 pontos.
Em Taiwan, a Bolsa de Taipé fechou negativa com o mercado sem esperanças de que a reunião da UE, nesta semana, resulte em soluções concretas contra a crise. Pesa ainda, na confiança dos consumidores, a desaceleração da China e a recuperação morna dos EUA. O índice Taiwan Weighted caiu 0,40%, aos 7.137,93 pontos.
A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, encerrou o dia em baixa, influenciada pelas contínuas preocupações sobre a crise europeia. O índice Kospi retrocedeu 0,41%, aos 1.817,81 pontos.
Na Bolsa de Sydney, na Austrália, o sentimento de desânimo sobre a solução para a dívida da zona do euro também se manifestou: o índice S&P/ASX 200 recuou 0,36%, aos 4.013,30 pontos.
Novamente na contramão da tendência geral, a Bolsa de Manila, nas Filipinas, fechou em alta, com o "window dressing" feito pelos investidores em seus portfólios de final de trimestre. O PSEi ganhou 0,5% e encerrou aos 5.193,84 pontos.