O diretor financeiro da Gol, Leonardo Pereira, disse em entrevista à agência Bloomberg em Nova York que a empresa vai enxugar mais 1.500 vagas até o fim deste ano, como política de reestruturação e corte de custos. O número inclui, além das demissões, desligamentos voluntários e congelamentos de vagas. Vale lembar que desde o início do ano, a empresa aérea demitiu mais de mil funcionários.
Leonardo Pereira também afirmou que a companhia planeja encerrar o ano com menos de 18 mil trabalhadores, no fim de 2011 eram 20,5 mil.
A Gol foi afetada por cenário de pressão nos custos operacionais, como o preço do combustível em alta, queda do real frente ao dólar e despesas com tarifas aeroportuárias nos principais aeroportos do Brasil. O prejuízo chegou a R$ 710 milhões no ano passado.