O ritmo de crescimento da arrecadação de impostos e contribuições federais voltou a desacelerar no acumulado do ano, conforme dados divulgados na tarde desta terça-feira pela Receita Federal.
No primeiro trimestre, a alta real era de 7,32% em relação a janeiro a março de 2011. Em abril, esse aumento no comparativo do quadrimestre passou para 6,28%. Agora, o crescimento real de janeiro a maio, quando o recolhimento atingiu R$ 427,448 bilhões - foi de 5,83% ante o mesmo período do ano passado. A estimativa da Receita é que o recolhimento de impostos suba entre 4% e 4,5% este ano em relação a 2011.
Em maio, quando o Fisco somou R$ 77,971 bilhões e obteve um recorde para o mês na série histórica, a cifra mostrou, porém, uma queda real de 16,13% na comparação com abril deste ano, quando totalizou R$ 92,628 bilhões.
No mês passado, a Receita também detalhou que a arrecadação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) caiu 8,64% em relação a maio de 2011, para um volume de R$ 2,561 bilhões. O Fisco atribuiu o resultado, principalmente, à redução da quantia do imposto incidente sobre operações de câmbio na entrada de moedas. Registrou ainda menor receita a Cide incidente sobre combustíveis. Em maio, foi responsável pelo recolhimento de R$ 395 milhões, resultado 52,79% menor do que em igual mês do ano passado.