As ações da OGX Petróleo despencaram no pregão desta quarta-feira, com queda de 25,33%, os papéis passaram de R$ 8,37 para R$ 6,25. No seu pior momento do dia, as ações da petrolífera de Eike Batista mostraram desvalorização de 29,39%, quando eram negociadas a R$ 5,91. O movimento reflete o anúncio, logo em seguida ao fechamento de terça-feira, de que a empresa definiu em cinco mil barris de óleo a produção inicial em cada um dos dois primeiros poços de Tubarão Azul.
O volume negociado também chama atenção, totalizando R$ 1,156 bilhão, mais que o triplo da sua média diária, além de também ter sido o maior giro financeiro da bolsa. "Até em relação a nossas expectativas, que têm sido consistentemente entre as mais conservadores, o anúncio é um grande choque", escreveram em relatório os analistas Frank McGann e Conrado Vegner, do Bank of America Merrill Lynch, que também cortaram a recomendação da petrolífera para underperform e o preço-alvo à mais da metade, para R$ 7,30.
Além da petrolífera, as outras empresas do grupo EBX também mostram um forte abalo em suas ações. LLX Logística (LLXL3, -7,47%, R$ 2,23) e MMX Mineração (MMXM3, -6,94%, R$ 6,03) foram as outras duas maiores quedas do Ibovespa nesta sessão. Fora do índice, OSX Brasil (OSXB3, -12,57%, R$ 10,50), CCX Carvão (CCXC3, -3,92%, R$ 4,66),e MPX Energia (MPXE3, -7,69%, R$ 30,50) também chamaram atenção na ponta negativa.
Com InfoMoney