O primeiro-ministro italiano Mario Monti disse hoje que, na reunião de cúpula da União Europeia, a Itália lutou por um acordo no Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês) de forma a estabilizar as taxas de juros da dívida pública. Ele acrescentou, porém, que o país não vai precisar usá-lo no momento.
Monti ressaltou que o novo mecanismo exigirá que os países assinem um memorando de entendimento, mas não precisem se comprometer com novos programas de austeridade, como os empreendidas por Portugal e Grécia.
Sob o novo mecanismo europeu de fundos de resgate - a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) e seu sucessor, o ESM - será permitida a compra e a venda de títulos soberanos nos mercados primário e secundário através do Banco Central Europeu (BCE), afirmou Monti.
O premiê acrescentou que "a fim de assegurar uma gestão eficiente, a EFSF e o ESM vão comprar e vender no mercado de títulos". Segundo Monti, o BCE tem "conhecimento das condições do mercado e uma capacidade operacional que os fundos de resgate não têm".