A aprovação da população em relação à política de juros do governo saltou de 33% em março para 49% em junho, de acordo com pesquisa divulgada nesta sexta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Ibope. Segundo a CNI, o resultado reflete o esforço do governo em reduzir as taxas. Pela primeira vez durante a presidência de Dilma Rousseff, o saldo entre os que aprovam os juros do País superou o dos que desaprovam (41%).
Da mesma forma, também melhorou a percepção dos entrevistados em relação à política de combate à inflação, cuja aprovação subiu de 42% para 46%, enquanto a desaprovação recuou de 50% para 47%.
Já a avaliação em relação à carga tributária do País, que antes liderava o ranking de desaprovações da CNI/Ibope, melhorou. O índice de rejeição do nível dos impostos recuou de 65% para 61%. Com isso, a situação da saúde passou a ser a mais preocupante para a população, com 66% de desaprovação.
A avaliação de que o governo Dilma Rousseff é "ótimo ou bom" subiu de 56% para 59% entre os meses de março e junho deste ano. A avaliação "regular", porém, caiu dois pontos porcentuais no período, de 34% para 32%. Manteve-se estável a avaliação dos que consideram "péssimo", em 8%. Os dois últimos indicadores oscilaram dentro da margem de erro da pesquisa, de dois pontos porcentuais.
A Região Nordeste é onde o governo Dilma é melhor avaliado e onde o porcentual "ótimo ou bom" alcançou 65%. Nas regiões Centro-Oeste e Norte, o governo teve o maior aumento porcentual, de 50% para 65%. A pesquisa com 2.002 entrevistados foi realizada entre os dias 16 e 19 de junho em 141 municípios.