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Estado de Minas

Boa Vista aponta alta de 16,5% nos pedidos de falência


postado em 05/07/2012 12:48

O número de pedidos de falência caiu 19,5% em junho em comparação com maio de 2012 e, na comparação com junho de 2011, os pedidos de falência aumentaram 11,5%. Já na comparação entre o primeiro semestre do 2012 com o mesmo período de 2011, a alta foi de 16,5%. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira pela administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), Boa Vista Serviços.

Com relação ao número de falências decretadas, também houve queda de 11,9% em junho na comparação com maio e alta de 13,5% ante junho de 2011. As falências decretadas no primeiro semestre de 2012 cresceram 6,6% na comparação com o mesmo período de 2011.

Os números de pedidos de recuperação judicial e de deferimento dos pedidos de recuperação recuaram em junho ante maio, de 21,5% e 14%, respectivamente. Apesar disso, na comparação do primeiro semestre de 2012 com o de 2011, os pedidos de recuperação cresceram 148,6% e o deferimento dos pedidos aumentou 78,6%.

De acordo com a Boa Vista, a tendência de queda nos pedidos de falência, que era vista desde 2009, foi revertida no primeiro trimestre do ano e continua se mantendo. "Ainda se espera que o cenário favorável do mercado de trabalho mantenha a demanda interna aquecida e o consumo em alta em 2012, mas o recuo da atividade econômica nos últimos meses vem prejudicando o desempenho financeiro das empresas", diz nota da empresa distribuída à imprensa.


Na análise dos pedidos de falência e recuperações judiciais por porte de empresa, a instituição verificou que, no primeiro semestre deste ano, as micro e pequenas representam 74% dos pedidos de falências do semestre e 95% das falências decretadas.

Na divisão por setores, a indústria registrou 39% dos pedidos de falência no primeiro semestre de 2012, os serviços representaram 31% dos pedidos e o comércio, 30%. Com relação às falência decretadas, o comércio encabeça a lista, com 45%, seguido pelos serviços, 28%, e pela indústria 27%.


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