O euro devolveu parte de suas perdas da semana passada enquanto os operadores aguardam notícias da reunião dos ministros de finanças da zona do euro, mas o dólar australiano caiu com os dados de salientam o estado frágil da economia global. Apesar da alta nos custos dos empréstimos da Espanha de volta para o patamar de 7% e com a queda nas bolsas europeias, o euro permaneceu acima de US$ 1,23 após ter atingido a maior queda em dois anos no encerramento dos negócios na Ásia.
A queda no mercado asiático ampliou as perdas da moeda europeia na semana passada, após o Banco Central Europeu ter cortado a taxa de juros e com o otimismo gerado pelo recente acordo fechado pela União Europeia para recapitalizar os bancos espanhóis e para conter os custos dos empréstimos soberanos.
"O euro permanecerá contido enquanto os mercados esperam pelo resultado da reunião do Eurogrupo e pelos comentários do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, na expectativa de uma indicação de que as propostas estabelecidas na reunião da UE permanecem vivas", afirmou o analista do Lloyds Banking Group, Adrian Schmidt. "Se os comentários forem vagos, acredito que o euro vai continuar caindo", concluiu ele.
Por volta das 8h43 (de Brasília), o euro estava sendo comercializado a US$ 1,2303, de US$ 1,2284 no fim da tarde de ontem. Frente ao iene, o euro estava cotado a 97,87ienes, ante 97,94 ienes, enquanto o dólar caía levemente para 79,53 ienes, de 79,67 ienes. A libra operava em alta a US$ 1,5544, ante US$ 1,5491 no final da tarde de sexta feira. O índice do dólar tinha queda para 83,21, de 83,284 no final da semana passada em Nova York. As informações são da Dow Jones.