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Estado de Minas

Dólar fecha em alta depois de deterioração externa; Ibovespa fecha com queda de 3,05%

O que influenciou negativamente os negócios foi o baixo crescimento das importações


postado em 10/07/2012 18:43 / atualizado em 10/07/2012 20:00

O dólar à vista fechou esta terça-feira na máxima, cotado a R$ 2,040 (+0,44%) no balcão, enquanto o dólar agosto valia R$ 2,046, também em alta de 0,44%, pouco depois das 17h00. A trajetória da moeda norte-americana ante o real acompanhou, principalmente, o ambiente internacional, que começou otimista em função do alívio dado pela União Europeia à Espanha, mas foi deteriorando no decorrer do dia.

A decisão do Eurogrupo de garantir à Espanha um ano a mais para que o país atinja a meta de redução do déficit orçamentário e fornecer 30 bilhões de euros para ajuda aos bancos animou os mercados na abertura. Em pouco tempo, no entanto, o mercado de moedas de risco, principalmente as atreladas às commodities, passou a sentir o peso dos dados da balança comercial chinesa. Mais especificamente, na desaceleração do crescimento das importações e da queda das compras de metais em junho com relação a maio.

Bovespa

A volta dos negócios na Bovespa nesta terça-feira foi marcada por dados ruins sobre a balança comercial chinesa, o que pesou fortemente sobre as ações de empresas ligadas a commodities e fez a Bolsa operar no campo negativo durante quase todo o dia. O aprofundamento das perdas em Nova York no meio da tarde também contribuiu para a performance doméstica.

O Ibovespa encerrou esta terça-feira com declínio de 3,05% - a maior queda porcentual desde 17 de maio (-3,31), aos 53.705,62 pontos - patamar que ainda não havia tocado durante este mês no fechamento. Na mínima, o índice atingiu 53.668 pontos (-3,12%) e, na máxima, 55.588 pontos (+0,35%). O giro financeiro somou R$ 6,165 bilhões.

Na China, foi informado nesta terça-feira que o superávit comercial do país atingiu US$ 31,7 bilhões em junho, acima do esperado. Mas o que influenciou negativamente os negócios foi o baixo crescimento das importações, que sinaliza que a demanda chinesa está cada dia mais fraca. O dado foi divulgado depois de a China informar, no fim de semana, que a inflação anual ao consumidor diminuiu para 2,2% em junho, de 3,0% em maio.


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