A Associação Mineira de Supermercados (AMIS) informou, por meio de nota, que protocolou nesta terça-feira a resposta à proposta do Ministério Público de Minas Gerais, apresentada na última quinta-feira, de suspender a cobrança de sacolas plásticas descartáveis em Belo Horizonte. A associação revelou que o conteúdo do documento só será divulgado após a apreciação da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor. O fornecimento de sacolas plásticas em Belo Horizonte deve permanecer inalterado até que as partes entrem em acordo.
Outra ponto discutido é o lucro dos supermercados com a venda destas sacolas. Autor do requerimento que corre na Assembleia que discute o assunto, o deputado Alencar da Silveira Junior (PDT), defende a punição aos centros de compras que lucraram com a implantação da lei. Ele explica que foi feito um estudo que revelou um lucro de aproximadamente R$ 8 milhões com a venda das sacolinhas e depois que 157 milhões de sacolas deixaram de circular no comércio de Belo Horizonte.
Para a AMIS, a redução do uso de sacolinhas plásticas é favorável e deve ter continuidade. A associação defende que “eram consumidas 450 mil sacolinhas por dia antes da Lei. Hoje 13 mil são utilizadas por dia nos supermercados, ou seja, apenas 3% ainda restam no mercado”.
A lei
Há um ano foi implantada na capital a lei proíbe a distribuição gratuita de sacolinhas plásticas em supermercados da capital. Desde então o consumidor deve pagar R$0,19 pela sacola, considerada “100% biodegradável”, A proposta era diminuir o consumo de sacolinhas, medida adotada para poupar o meio ambiente, o que foi parcialmente atendido.