Na comparação com maio do ano passado, o número de cancelamentos de registros apresentou alta de 1,46%. E no acumulado do ano, o crescimento foi de 10,45%. Para o vice-presidente da CDL/BH, Anderson Rocha, à medida que os consumidores melhoram o orçamento, eles buscam regularizar seus débitos para voltarem a consumir. “O crescimento da renda das famílias brasileiras, a redução do desemprego e as taxas de juros cada vez menores, oferecem aos trabalhadores melhores condições para equilibrar suas contas, evitando assim, que seu crédito fique restrito.” afirma.
Em junho, os consumidores do sexo feminino realizaram a maioria dos cancelamentos (52,87%) e os do sexo masculino foram responsáveis por 47,13% do total. Por faixa etária, a maioria dos cancelamentos (26,67%) ocorreu com consumidores de 30 a 39 anos, e a minoria (9,51%) com idade acima de 65 anos. Já os consumidores com idade entre 40 a 49 anos foram responsáveis por 21,73% dos cancelamentos, seguido das pessoas com idade entre 50 e 64 (20,78%), 25 a 29 anos (11,40%), e os de 18 a 24 com 9,90% dos cancelamentos.
Registros no SPC
O número de registros junto ao SPC da CDL/BH apresentou em junho na comparação com maio passado, aumento de 7,26%. “O crescimento do número de registros acompanha o aumento nas vendas nesse período, impulsionadas principalmente pelo Dia das Mães e Dia dos Namorados”, explicou Anderson.
Na comparação comjunho de 2011 foi verificado crescimento de 2,74% de registros. No acumulado do ano, a alta foi de 0,10%. De acordo com o vice-presidente da CDL/BH, a combinação de políticas do governo, como a redução do IPI e do IOF, com a crescente ampliação da oferta de crédito, somados às taxas de endividamento das famílias, cria uma situação de risco por parte das famílias impactando no aumento da inadimplência.
Em junho deste ano, o sexo feminino foi responsável por 50,74% dos registros no SPC, consumidores do sexo masculino por 49,26%. Por faixa etária, a maioria dos registros (24,68%) ocorreu na idade de 30 a 39 anos e a minoria (9,76%) na faixa de 25 a 29 anos.
A maioria dos registros ocorreu por débitos com valor de até R$ 250 (56,59%). O valor é um reflexo das datas comemorativas de maio e junho, onde os consumidores tendem a comprar itens como roupas, calçados e eletrodomésticos, que giram em torno desta média.