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Estado de Minas

Santa Casa admite falhas em planos de saúde e anuncia investimento de R$ 2 milhões

A operadora, que teve a comercialização de planos suspensos pela ANS, anunciou que vai investir em uma nova maternidade no Hospital São Lucas


postado em 11/07/2012 16:02 / atualizado em 11/07/2012 18:54

A Santa Casa Saúde, uma das quatro operadoras mineiras que teve a comercialização dos planos de saúde suspensa nessa terça-feira, pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), admite que houve falha no atendimento dos usuários, principalmente na maternidade. Para sanar os problemas, a operadora anunciou, nesta quarta-feira, investimento de R$ 2 milhões para melhorias nesse tipo de serviço. Outra problema apontado pela operadora foi o atendimento de call center.

O maior número de reclamações dos usuários foi registrado no mês de maio, quando a ANS deu prazo de cinco dias para a operadora resolver o problema na maternidade. Para não ser multada, a saída foi ampliar o convênio com dois outros hospitais da capital e aumentar a oferta de vagas.

Após a suspensão da comercialização dos planos, anunciada ontem pela agência nacional, o vice-presidente do Santa Casa Saúde, Porcírio Andrade, informou que o Hospital São Lucas, pertencente a rede de atendimento do grupo, vai investir R$ 2 milhões em uma maternidade que deve começar a funcionar ainda este ano.


De acordo com a Santa Casa, quando a suspensão da ANS acabar, os planos ofertados vão passar por reformulação. A operadora garantiu que a estrutura dos planos dos atuais clientes permanece a mesma.

Suspensão

A ANS suspendeu a venda de 268 planos de saúde de 37 operadoras por descumprir os prazos estabelecidos para agendamento de exames, consultas e internações. Apenas no segundo trimestre de 2012, a agência reguladora recebeu mais de 50 queixas por dia referentes ao descumprimento da Resolução Normativa 259, que define os prazos para marcação de procedimentos. Com isso, a partir de sexta-feira – e pelo menos até setembro –, essas empresas, que representam mais de 3,5 milhões de clientes (ou 7% dos segurados do país), estarão proibidas de comercializar seus planos, ficando sujeitas a multas de até R$ 250 mil em caso de desobediência.

Em Minas Gerais, foram suspensas as vendas de 24 planos de quatro operadoras que têm sede no estado. Outras operadoras presentes na lista da ANS também podem ofertar seus serviços em Minas.


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