Novamente à exceção da China, os mercados asiáticos fecharam com grandes perdas nesta quinta-feira. Os fracos dados econômicos regionais nortearam os investidores.
Este foi o caso na Bolsa de Hong Kong, onde os temores de uma forte desaceleração na economia chinesa dominaram o mercado, à véspera do anúncio do PIB chinês do segundo trimestre. O Hang Seng perdeu 2,03% e terminou aos 19.025,11 pontos.
As Bolsas da China seguiram em alta, liderado pelos setores de carvão e de metais, devido às expectativas de alta nos preços das commodities. As esperanças de que a economia do país pode já ter atingido o fundo no segundo trimestre também ajudaram. O Xangai Composto ganhou 0,5% e terminou aos 2.185,49 pontos. O Shenzhen Composto avançou 1,6%, aos 928,21 pontos.
A Bolsa de Taipé, em Taiwan, encerrou o dia em baixa, com a confiança do investidor reduzida após uma série de dados econômicos regionais fracos - entre eles a alta na taxa de desemprego na Austrália. O índice Taiwan Weighted recuou 1,75%, aos 7.130,93 pontos.
Na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul fechou em baixa com investidores estrangeiros ampliando suas vendas pelo quarto dia seguido, após o BoK (banco central do país) surpreender e cortar a taxa de juros em 0,25 ponto porcentual. O índice Kospi caiu 2,24%, aos 1.785,39 pontos. O movimento do BoK foi interpretado como um sinal de que a economia local está enfraquecendo.
A Bolsa de Sydney, na Austrália, também fechou negativa, influenciada, entre outros fatores, pelas preocupações sobre o desemprego local. O índice S&P/ASX 200 caiu 0,70%, aos 4.067,97 pontos. A taxa de desemprego da Austrália subiu para 5,2% em junho, ante 5,1% em maio. Além disso, a crise na Europa está minando a demanda por exportações australianas.
No quinto declínio seguido, a Bolsa de Manila, nas Filipinas, foi afetada pela realização de lucros na principal blue chip PLDT, que recuou 0,3%. O PSEi caiu 0,6% e encerrou aos 5.205,19 pontos, com moderado volume de negociações.