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Estado de Minas

Ibovespa tem quarta queda seguida com forte desvalorização da TIM

Dólar termina em alta e replica desconfiança do exterior


postado em 12/07/2012 18:24 / atualizado em 12/07/2012 18:44

A recuperação de parte das perdas verificadas ao longo da manhã desta quarta-feira nos mercados acionários em Nova York ajudou a Bovespa a reduzir sua queda, mas não foi suficiente para trazer o índice para o campo positivo. A melhora externa também foi responsável pela mudança de direção dos papéis da Petrobras - de baixa para alta - e da desaceleração do recuo das ações da Vale. Aa ações da Tim tiveram forte queda após ameça do governo de penalizar a empresa.

Com isso, o Ibovespa registrou a quarta queda seguida, de 0,28%, aos 53.420,87 pontos. Na mínima, o índice atingiu 52.489 pontos (-2,02%) e, na máxima 53.616 pontos (+0,09%). No mês, a queda acumulada é de 1,72% e, no ano, de 5,87%. O giro financeiro ficou em R$ 5,563 bilhões.

Com as declarações do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, na quarta-feira, que ameaçou a TIM com uma possível suspensão da venda de planos de telefonia, caso a empresa não invista em suas redes para melhorar a qualidade do serviço em algumas regiões do País, a Tim sofreu forte queda em suas ações de 7,46%. A Rossi Residencial (-6,99%) e MMX (-4,59%) também tiveram quedas significativas.

Dólar e Selic

Com a decisão do Copom corroborando com o que o mercado esperava e havia antecipado nos preços dos ativos, o segmento de câmbio replicou nesta quinta-feira o andamento da moeda norte-americana no exterior. A aversão ao risco alimentou a valorização do dólar ante a maioria das moedas e, aqui, a cotação fechou em R$ 2,038, com alta de 0,10%. No mercado à vista da BM&F, o dólar encerrou o pregão a R$ 2,0405, com valorização de 0,12% e, às 16h55, o dólar agosto era cotado a R$ 2,046, com avanço de 0,10%.

Na noite passada, o Comitê de Política Monetária do Banco Central anunciou a oitava redução seguida da Selic, taxa básica da economia brasileira, de 0,5 ponto porcentual, para 8,0% ao ano, dentro das expectativas do mercado.
Na Europa, apesar da pausa na sequência de notícias negativas que têm abalado os mercados, os investidores foram incapazes de se animar para assumir riscos. A preocupação com a atividade global volta a pautar as decisões de negócios, visto que as lideranças dos países desenvolvidos vão frustrando as expectativas criadas lá atrás, nas reuniões do G-20 e da União Europeia.

Os operadores ressaltaram ainda que as oscilações do dólar, internamente, continuam sendo limitadas pela percepção de que o Banco Central está disposto a agir para manter o dólar dentro do intervalo de R$ 2,00 a R$ 2,10.

(Com Agência Estado)


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