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Estado de Minas

NY fecha em queda com expectativa do PIB da China

O índice Dow Jones perdeu 31,26 pontos (0,25%), fechando em 12.573,27 pontos.


postado em 12/07/2012 20:49

Os principais índices das bolsas de Nova York fecharam em queda pela sexta sessão consecutiva nesta quinta-feira, com os investidores desapontados com a falta de ação dos maiores bancos centrais do mundo para estimular o crescimento econômico. Também colaborou com o sentimento de cautela a expectativa com o PIB da China, que será divulgado nesta noite.

O índice Dow Jones perdeu 31,26 pontos (0,25%), fechando em 12.573,27 pontos. O Nasdaq recuou 21,79 pontos (0,75%), fechando em 2.866,19 pontos. E o S&P 500 teve queda de 6,69 pontos (0,50%), fechando em 1.334,76 pontos. Com os resultados de hoje, o Nasdaq acumula cinco sessões consecutivas de queda, enquanto o Dow Jones e o S&P fecharam no vermelho em seis pregões seguidos.

A ata da última reunião do Federal Reserve dos EUA, divulgada na quinta-feira, mostrou que o banco central não deve adotar tão em breve uma nova rodada de relaxamento quantitativo. De acordo com a ata, os membros do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) ficaram divididos em relação a se ou quando deveria ser lançado um novo programa de estímulo à economia.

Na madrugada desta quinta-feira foi a vez do Banco do Japão (BoJ, em inglês) decidir manter a taxa básica de juros entre zero e 0,1% e o programa de compra de ativos em 70 trilhões de ienes. O banco central também informou que usará os 5 trilhões de ienes de um fundo subutilizado de empréstimos para mais do que dobrar as compras de títulos do governo, mas a decisão não satisfez analistas e operadores, que esperavam medidas mais agressivas.

Além disso, há a expectativa com o crescimento da China no segundo trimestre, que será divulgado às 23h (de Brasília). As estimativas dos economistas consultados pela Dow Jones são de que a economia chinesa teve uma expansão anual de 7,6%, o nível mais fraco desde o primeiro trimestre de 2009. Como na semana passada o Banco do Povo da China (PBOC, o banco central do país) cortou as taxas básicas de juros, existem temores de que os números a serem divulgados sejam ruins.

Nesse cenário, os mercados ignoraram indicadores positivos dos EUA, como os números de pedidos de auxílio-desemprego, que caíram 26 mil na semana até 7 de julho, para 350 mil, o menor nível em quatro anos. Essa foi a maior queda desde janeiro e bem melhor que as previsões dos analistas, de retração de 4 mil solicitações. Também pesou sobre as bolsas os receios com a temporada de balanços corporativos, que deve mostrar resultados piores do que o esperado.

Nesta quinta-feira as principais quedas foram nos setores de tecnologia e matérias-primas. As ações da Cisco Systems recuaram 2,44%, a Intel perdeu 2,56%, Microsoft caiu 2,29%, Alcoa registrou desvalorização de 0,60% e Occidental Petroleum Corporation cedeu 0,74%. Já os papéis considerados defensivos tiveram um desempenho melhor (McDonald's +2,68% e P&G +3,75%). A farmacêutica Merck avançou 4,13%, após divulgar resultados positivos de um tratamento para osteoporose.

"Nos últimos dois meses o resto do mundo estava afundando, mas os EUA se mantinham relativamente insulados. Finalmente as pessoas estão se dando conta que os EUA se enfraqueceram muito. Esta temporada de balanços realmente colocou isso em evidência", afirmou Barry Knap, diretor de estratégia para ações nos EUA do Barclays. "Nós estamos chegando em um período em que se começa a perceber o que vai acontecer no resto do ano. As pessoas temem que as empresas reduzam suas projeções de lucro", acrescentou Joe Costigan, diretor de pesquisa com ações da gestora Bryn Mawr Trust.


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