A primeira quinzena chega ao fim e a Bovespa segue no zero a zero em julho, com os ganhos nos cinco primeiros dias do mês sendo anulados pela performance na semana passada. E a segunda-feira começa com a sensação de que o mercado acionário doméstico seguirá volátil, principalmente por causa do vencimento de opções sobre ações, que acontece hoje. No exterior, os investidores seguem em busca de soluções de curto prazo para as persistentes preocupações quanto ao crescimento econômico global e às renovadas incertezas sobre a crise das dívidas na zona do euro. Às 10h05, o Ibovespa caía 0,13%, aos 54.262,19 pontos.
Operadores informaram, sob a condição de não serem identificados, que, após o desempenho de Petrobras na última sexta-feira, algumas séries que já estavam fora do páreo voltaram para a disputa e devem esquentar o jogo entre "comprados" e "vendidos" hoje.
Além disso, há a notícia, a favor da estatal petrolífera, de que o governo pode elevar o preço da gasolina ainda neste ano. Em entrevista à Globo News, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, admitiu que, desta vez, o reajuste será sentido pelo consumidor.
Já a outra blue chip, Vale, não deve motivar muita briga em torno dos exercícios. Porém, caso os mercados no exterior mudem de humor, é possível que o papel PNA da mineradora busque séries ao redor de R$ 40,00. No horário acima, porém, o futuro do S&P 500 caía 0,26%, digerindo os dados antagônicos anunciados nesta manhã.
Enquanto a atividade industrial na região de Nova York, medida pelo índice Empire State, subiu a 7,39 em julho, acima da previsão de 5, as vendas no comércio varejista norte-americano caíram pelo terceiro mês seguido em junho, contrariando a expectativa de alta. No conceito amplo, a queda foi de 0,5%, enquanto excluindo autos, houve retração de 0,4%.
Às 11h, saem os estoques da indústria em maio. Há pouco, o Citigroup anunciou queda de 12% no lucro líquido do segundo trimestre deste ano, para US$ 2,9 bilhões, em relação ao mesmo período do ano passado. Os ganhos por ação ficaram acima da média das previsões.
Já na Europa, as principais bolsas europeias exibem perdas moderadas, com os investidores indecisos quanto à falta de clareza sobre quem vai arcar com o ônus do resgate do sistema bancário espanhol.