O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho se colocou à disposição dos metalúrgicos de São José dos Campos (SP) para levar à presidente Dilma Rousseff a preocupação da categoria com os possíveis cortes, de 1,5 mil vagas da General Motors (GM) na cidade. Nas últimas semanas, 356 funcionários deixaram a montadora em programas de demissão voluntária e a empresa vem reduzindo a produção de alguns modelos.
Para a entidade, as possíveis demissões representam o descumprimento do acordo firmado pelas montadoras com o governo federal, para a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). "Explicamos ao ministro as razões do sindicato, estamos frente a uma empresa multinacional que tomou uma decisão política. A unidade de São José é uma das mais lucrativas do mundo", criticou José Maria de Almeida. "O ministro Gilberto Carvalho disse que o governo não concorda com isso, mas não adiantou quais medidas concretas o governo poderia tomar. O governo deve fazer contato com a empresa."
Uma reunião entre sindicalistas, a GM e representantes do governo deverá ocorrer no dia 20 ou 25 deste mês, de acordo com José Maria.