s eletricitários que estão em greve por tempo indeterminado desde segunda-feira (16), mantém uma agenda intensa de negociações. Amanhã fazem manifestação em frente ao Palácio do Planalto às 9h e às 11h30 se reúnem com o secretário da Casa Civil, Gilberto Carvalho. Às 15h, se encontram com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.
Os grevistas querem reajuste salarial de 10,73%. Eles também pedem a renovação de concessões de usinas que vencem a partir de 2014 - para evitar demissões de funcionários, e alteração da data base da categoria.
A paralisação não é total. Uma escala garante o abastecimento de energia. Na sede da Eletronorte, em Brasília, 55 dos 1,3 mil funcionários bateram o ponto nesta quarta-feira. A empresa faz assembleias diárias para monitorar a situação da greve nos estados.
“Se a gente fosse pegar a Lei de Greve e colocar na prática, o país apagava. Na greve, o movimento sindical redobra a sua preocupação no sentido de que a população não seja atingida”, disse Boréu Alcântara, da Secretaria de Formação Sindical e Cultura do Sindicato dos Urbanitários no Distrito Federal.