O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 0,06 ponto percentual, na terceira prévia de julho, passando de 0,22% para 0,28%. No período de coleta de preços encerrado no dia 22, seis dos oito grupos pesquisados apresentaram acréscimos. A maior pressão inflacionária foi exercida pelo grupo alimentação, cuja taxa ficou em 1,16% ante 0,96%.
Entre os itens que mais puxaram a alta da inflação estão as hortaliças e os legumes, cujos preços ficaram em média 17,02% acima do registrado na pesquisa anterior (12,29%).
A segunda maior elevação ocorreu no grupo educação, leitura e recreação (de 0,16% para 0,35%), com o efeito do reajuste nas diárias em hotéis (de 1,03% para 1,68%). Em habitação, a taxa passou de 0,16% para 0,18%, consequência da queda em intensidade menor verificada nos móveis (de -1,08% para -0,05%).
O grupo transportes manteve a deflação, mas a intensidade de queda diminuiu (de -0,46% para -0,41%), o que está associado à diminuição das promoções de carros novos (de -1,92% para -1,11%).
Em despesas diversas, houve acréscimo (de 0,34% para 0,41%) por causa dos cigarros (de -0,61% para -0,38%). Já no grupo comunicação, o IPC-S subiu de 0,12% para 0,19%, com o impacto da correção da tarifa de telefone residencial (de 0,38% para 0,61%).
No grupo vestuário, a pesquisa indica queda mais acentuada (de -0,5% para -0,73%), decorrente das liquidações das roupas da coleção outono/inverno, com opções de roupas em média 0,98% mais baratas ante uma queda de 0,61%. Em saúde e cuidados pessoais, os preços tiveram alta de 0,27%, porém, essa variação ficou abaixo da anterior (0,31%), com destaque para os medicamentos (de 0,17% para 0,13%).