A Bovespa acompanhou o mau humor generalizado e registrou o terceiro dia seguido de queda nesta terça-feira, de volta aos 52 mil pontos, nível que não atingia no fechamento desde 28 de junho. Mais uma vez, Espanha e Grécia voltaram ao foco das atenções, após ressurgirem dúvidas sobre as condições de solvência dos dois países. Para ajudar, dados opostos sobre a atividade dos EUA fizeram crescer os temores sobre o ritmo da desaceleração da economia norte-americana. Internamente, a queda de quase 5% das ações da Vale contribuiu para a performance negativa da Bolsa.
Com isso, o Ibovespa encerrou com declínio de 0,75%, aos 52.638,63 pontos. Na mínima, atingiu 52.399 pontos (-1,20%) e, na máxima, 53.416 pontos (+0,72%). Nos três dias seguidos de queda a Bolsa acumulou perda de 4,89%. No mês, o declínio é de 3,16% e, no ano, de 7,25%. O giro financeiro hoje ficou em R$ 6,003 bilhões. Os dados são preliminares.
Dólar em alta pressiona
Instável durante todo o dia, a moeda norte-americana fechou a R$ 2,0438 para a venda, com leve alta de 0,09%.