A piora da avaliação sobre o momento presente foi responsável pela segunda queda consecutiva do Índice de Confiança da Indústria (ICI), de 0,5% em julho na comparação com junho, na série sem ajustes sazonais, informou na manhã desta sexta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice da Situação Atual (ISA) recuou 1,7% em julho, passando de 104,4 para 102,6 pontos, e influenciou a queda geral da confiança da indústria. Esse é o menor patamar do ISA desde dezembro de 2011.
Dentro do ISA, o indicador de satisfação com a situação atual dos negócios apresentou queda de 2,2% entre junho e julho, ao passar para 106,7 pontos, o menor resultado desde janeiro deste ano. As empresas que consideram a situação atual fraca responderam, no mês de julho, por 15,3% do total. Em junho, representavam 6,3%. Aquelas que consideram a situação atual boa passaram de 15,4% em junho para 22,0% em julho. Do outro lado, o Índice de Expectativas (IE) melhorou, ao variar 0,8%, passando de 102,0 para 102,8 pontos. As expectativas para a produção física nos três meses seguintes puxou a alta, ao passarem de 122,6 em junho para 125,3 pontos em julho. Esse é o maior nível desde janeiro último, quando o índice marcou 127,3 pontos. Em julho, 42,5% das empresas responderam que pretendem expandir a produção no trimestre seguinte. No mês imediatamente anterior, esse porcentual era de 36,6%. A proporção de empresas que esperam queda na produção passou de 14,0% em junho para 17,2% em julho.