A Justiça Federal proibiu os caminhoneiros de bloquearem as rodovias federais que cortam Minas Gerais sob pena de multa diária de R$ 10 mil. A decisão foi assinada em regime de plantão, pelo juiz federal Pedro Pereira Pimenta, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, no fim da noite de ontem. A justificativa é que as manifestações propostas pelo Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), impedem o trânsito livre e seguro nas rodovias e o direito do cidadão de ir e vir.
Por meio de ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal, o juiz federal Pedro Pereira Pimenta afirmou que o movimento de greve causa graves transtornos e prejuízos àqueles que necessitam de transitar nas rodovias, o que agrava, principalmente, nesse período de final de férias escolares em que as famílias retornam às suas atividades rotineiras.
O juiz também ressaltou que nas rodovias federais não podem ter seu curso interrompido sob pena de causar “dano irreparável ou de difícil reparação”, já que nelas, trafegam veículos transportando produtos perecíveis, medicamentos, animais, ambulâncias e veículos conduzindo doentes ou acidentadas, bombeiros e viaturas militares que fazem a patrulha garantindo a segurança nas vias federais, carro funerários, veículos conduzindo gestantes, crianças e idosos.
O diretor-regional do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), José Carneiro disse que um advogado do MUBC vai acionar a Justiça para tentar derrubar a liminar que impede o bloqueio nas rodovias. Ele também afirmou que a coordenação nacional do MUBC já está mobilizada para colocar em prática um 'Plano B'. “Vocês vão ficar sabendo mais tarde desse plano”, resumiu o represente, sem dar detalhes.
Ontem, os caminhoneiros se reuniram em pelo menos três cidades de Minas para decidir os rumos do movimento. A promessa foi de novas manifestações, caso o governo federal não abra negociações para solucionar, pelo menos, parte das reivindicações da categoria. “Não há nada programado para hoje (segunad-feira), mas vamos reunir à tarde para definir os rumos das paralisações”, disse José Carneiro.
Uma das reivindicações da categoria é a construção de pontos com infraestrutura nas rodovias para cumprir a lei que determina a jornada de trabalho. Pela nova legislação, a cada quatro horas rodadas, eles precisam parar meia hora para descansar e, após cumprir a jornada do dia, devem parar por 11 horas consecutivas. “É importante ressaltar que nós não somos contra a lei. Só queremos que o governo ofereça condições para cumprirmos essa determinação por meio da construção de postos a cada certa quantia de quilômetros, com infraestrutura como estacionamento e banheiros para que a parada seja cumprida de maneira segura”, disse Erivelto Oliveira, representante do movimento em Carmópolis de Minas.
Outra reivindicação é a redução do preço do óleo diesel. De acordo com Erivelto, o preço do combustível em Minas é 7% maior do que em relação a outros estados. Além disso, os profissionais pleiteiam aumento do frete e que as empresas contratantes paguem os pedágios. (Com Pedro Rocha Franco e Sara Lira)
Por meio de ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal, o juiz federal Pedro Pereira Pimenta afirmou que o movimento de greve causa graves transtornos e prejuízos àqueles que necessitam de transitar nas rodovias, o que agrava, principalmente, nesse período de final de férias escolares em que as famílias retornam às suas atividades rotineiras.
O juiz também ressaltou que nas rodovias federais não podem ter seu curso interrompido sob pena de causar “dano irreparável ou de difícil reparação”, já que nelas, trafegam veículos transportando produtos perecíveis, medicamentos, animais, ambulâncias e veículos conduzindo doentes ou acidentadas, bombeiros e viaturas militares que fazem a patrulha garantindo a segurança nas vias federais, carro funerários, veículos conduzindo gestantes, crianças e idosos.
O diretor-regional do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), José Carneiro disse que um advogado do MUBC vai acionar a Justiça para tentar derrubar a liminar que impede o bloqueio nas rodovias. Ele também afirmou que a coordenação nacional do MUBC já está mobilizada para colocar em prática um 'Plano B'. “Vocês vão ficar sabendo mais tarde desse plano”, resumiu o represente, sem dar detalhes.
Ontem, os caminhoneiros se reuniram em pelo menos três cidades de Minas para decidir os rumos do movimento. A promessa foi de novas manifestações, caso o governo federal não abra negociações para solucionar, pelo menos, parte das reivindicações da categoria. “Não há nada programado para hoje (segunad-feira), mas vamos reunir à tarde para definir os rumos das paralisações”, disse José Carneiro.
Uma das reivindicações da categoria é a construção de pontos com infraestrutura nas rodovias para cumprir a lei que determina a jornada de trabalho. Pela nova legislação, a cada quatro horas rodadas, eles precisam parar meia hora para descansar e, após cumprir a jornada do dia, devem parar por 11 horas consecutivas. “É importante ressaltar que nós não somos contra a lei. Só queremos que o governo ofereça condições para cumprirmos essa determinação por meio da construção de postos a cada certa quantia de quilômetros, com infraestrutura como estacionamento e banheiros para que a parada seja cumprida de maneira segura”, disse Erivelto Oliveira, representante do movimento em Carmópolis de Minas.
Outra reivindicação é a redução do preço do óleo diesel. De acordo com Erivelto, o preço do combustível em Minas é 7% maior do que em relação a outros estados. Além disso, os profissionais pleiteiam aumento do frete e que as empresas contratantes paguem os pedágios. (Com Pedro Rocha Franco e Sara Lira)