Após passar a maior parte do dia de lado, a Bovespa conseguiu encerrar o pregão em alta, pela terceira sessão consecutiva. No compasso de espera por eventuais anúncios de estímulo à economia global vindos do encontro do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve, que termina na quarta-feira, e da reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que se encerra na quinta-feira, faltou vigor por parte dos investidores para engatar uma alta mais vigorosa, prevalecendo movimentos pontuais de compra de ativos com preços mais atrativos para composição de carteira, com destaque para o setor siderúrgico, de construção e bancário.
Dólar
O mercado de câmbio optou pela cautela ao iniciar uma semana cuja agenda prevê eventos capazes de alterar o nível atual das cotações. No exterior, haverá reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve, que decide os passos da política monetária dos Estados Unidos na quarta-feira e, no dia seguinte, é a vez do encontro do Banco Central Europeu (BCE). Aqui, existe o vencimento de swaps cambiais, que somam cerca de US$ 4,5 bilhões, na quarta-feira.
Com isso, o dólar encerrou a sessão desta segunda-feira em alta de 0,79%, a R$ 2,040, no mercado à vista de balcão, enquanto a cotação do pronto, na BM&F, ficou em R$ 2,038, com valorização de 0,84%. No mercado futuro, o contrato com vencimento em agosto marcava alta de 0,87%, a R$ 2,040, com 13.247 negócios fechados, às 16h48. O vencimento de setembro estava com aumento de 0,86%, a R$ 2,052, no mesmo horário, com 521 transações efetivadas.