O presidente da União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam), José Araújo da Silva, conhecido como China, disse nesta terça-feira, pouco antes do encontro com o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, ser contra a greve de parte da categoria, que já forma filas devido a bloqueios em rodovias como a Via Dutra, no Rio, além de estradas em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.
China afirmou que a greve, organizada pelo Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), quer acabar com conquistas dos trabalhadores nos últimos anos, entre eles a extinção da carta frete, a regulamentação da profissão de motorista e o registro profissional do caminhoneiro.
Ele acusa o MUBC de não ter representatividade entre os caminhoneiros. "É uma associação sem representatividade sindical que fala pelos autônomos sem ter essa representatividade", afirmou. Segundo ele, a adesão ao movimento é baixa e localizada. "Somos dois milhões de caminhoneiros, entre autônomos e empregados. O que são duzentos ou trezentos caminhões parados em alguns Estados?", questionou.